quarta-feira, 12 de junho de 2013

PELOTÃO DE SALVAMENTO AQUÁTICO DA GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA TRABALHA EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS.


Diretores da APROSPEC/SINDIGUARDAS visitaram a torre de observação do Pelotão Aquático da Guarda Municipal de Fortaleza localizada na praia da Barra do Ceará.

Durante o encontro os guardas denunciaram as condições precárias de trabalho. Há dois meses os servidores não recebem protetor solar. Assim, como trabalham embaixo de sol forte estão sujeitos a desenvolver câncer de pele. Os equipamentos de salvamento, como pé de pato e boias, estão deteriorados. Por conta disso, muitos servidores resolveram adquirir seus equipamentos particulares, tirando dinheiro do próprio bolso.

Os guardas denunciam também a situação precária das torres de observação. Os diretores puderam conferir de perto a que fica localizada na Barra Do Ceará. O equipamento está com o telhado amassado, são arrames que garantem que a estrutura continue em pé, a madeira das torres está gasta e as partes de concreto rachadas, além das inúmeras pichações.

O vice-presidente do SINDIGUARDAS, Orleando Lima, há tempo cobra da Defesa Civil uma vistoria nas torres. O vice-presidente afirma que teme que acidentes ocorram, visto a situação precária das estruturas. O pedido ainda não obteve resposta.

Outra reclamação é a omissão e ausência do Comandante do Pelotão, Helder. Apesar de saber de todos os problemas enfrentados diariamente pelos servidores, não faz nada, não procura a Administração Pública Municipal, para reverter a situação.

Os diretores do SINDIGUARDAS/APROSPEC se comprometeram a apresentar as denuncias e cobrar soluções da Prefeitura de Fortaleza. Afinal, quando o servidor não tem condições adequadas de trabalho, quem mais sofre as consequências é a própria população.

MAIS INFORMAÇÕES:

O Pelotão Aquático da Guarda Municipal de Fortaleza atua na orla da capital entre as praias de Barra do Ceará e do Náutico. O trabalho dos guardas tem como principal objetivo garantir a segurança dos banhistas e frequentadores da praia. Mas o bom serviço anda comprometido. Ao contrário dos salva-vidas do Corpo de Bombeiros do Estado, que possuem  jet ski, barcos e viaturas, os guardas não possuem sequer equipamentos adequados de salvamento como boias e pés de pato.  


Só em 2011, de janeiro a até dezembro, o pelotão resgatou mais de 160 pessoas com vida.

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