Diretores da APROSPEC/SINDIGUARDAS visitaram a torre de
observação do Pelotão Aquático da Guarda Municipal de Fortaleza localizada na
praia da Barra do Ceará.
Durante o encontro os guardas denunciaram as condições
precárias de trabalho. Há dois meses os servidores não recebem protetor solar.
Assim, como trabalham embaixo de sol forte estão sujeitos a desenvolver câncer de
pele. Os equipamentos de salvamento, como pé de pato e boias, estão deteriorados.
Por conta disso, muitos servidores resolveram adquirir seus equipamentos
particulares, tirando dinheiro do próprio bolso.
Os guardas denunciam também a situação precária das torres de
observação. Os diretores puderam conferir de perto a que fica localizada na
Barra Do Ceará. O equipamento está com o telhado amassado, são arrames que
garantem que a estrutura continue em pé, a madeira das torres está gasta e as
partes de concreto rachadas, além das inúmeras pichações.
O vice-presidente do SINDIGUARDAS, Orleando Lima, há tempo cobra
da Defesa Civil uma vistoria nas torres. O vice-presidente afirma que teme que acidentes
ocorram, visto a situação precária das estruturas. O pedido ainda não obteve
resposta.
Outra reclamação é a omissão e ausência do Comandante do
Pelotão, Helder. Apesar de saber de todos os problemas enfrentados diariamente
pelos servidores, não faz nada, não procura a Administração Pública Municipal,
para reverter a situação.
Os diretores do SINDIGUARDAS/APROSPEC se comprometeram a
apresentar as denuncias e cobrar soluções da Prefeitura de Fortaleza. Afinal,
quando o servidor não tem condições adequadas de trabalho, quem mais sofre as
consequências é a própria população.
MAIS INFORMAÇÕES:
O Pelotão Aquático da Guarda Municipal de Fortaleza atua na
orla da capital entre as praias de Barra do Ceará e do Náutico. O trabalho dos
guardas tem como principal objetivo garantir a segurança dos banhistas e
frequentadores da praia. Mas o bom serviço anda comprometido. Ao contrário dos salva-vidas
do Corpo de Bombeiros do Estado, que possuem
jet ski, barcos e viaturas, os guardas não possuem sequer equipamentos
adequados de salvamento como boias e pés de pato.
Só em 2011, de janeiro a até dezembro, o pelotão resgatou
mais de 160 pessoas com vida.
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