Diretores do SINDIGUARDAS foram ao Terminal do Antônio
Bezerra verificar de perto se a Administração Municipal solucionou os problemas
apontados pelos guardas que trabalham no local. Lembramos que o sindicato
repassou para a Prefeitura toda a demanda, e essa se comprometeu que iria
soluciona-la.
O problema da falta de uma sala destinada a guarnição
continua. Ainda no começo da gestão municipal os guardas, que estavam lotados nos
terminais de ônibus da capital, foram transferidos para praças da cidade, com
os servidores do terminal do Antônio Bezerra não foi diferente.
Os servidores do Terminal do Antônio Bezerra, nesta época,
tinham uma sala exclusiva para a guarnição, outra diferença é que na época eram
5 guardas lotados no equipamento.
Depois de um mês os servidores foram novamente lotados nos
terminais. No do Antônio Bezerra a equipe de servidores fixos diminuiu, nesta
terça feira, por exemplo, dos 5 servidores que trabalhavam no local, apenas 2
eram fixos, os outros estavam tirando horas-extras.
Atualmente os guardas trabalham no terminal do Antônio
Bezerra de forma até, digamos improvisada. Como não há um livro de ocorrências-
que é fundamental- eles utilizam folhas avulsas, e para preenchê-las de forma
mais cômoda, utilizam como apoio um
banco de madeira.
Com uma carga horária de 12 horas, sem uma sala de apoio
(onde poderiam guardas seus objetos pessoais), os guardas trabalham direto, sem
descaso, na plataforma.
O diretor do SINDIGUARDAS, Honorato de Lima, procurou a
direção do terminal em busca de explicações e uma solução. A diretora do
Terminal explicou que a antiga sala da guarnição está sendo utilizada pelos
trabalhadores terceirizados do setor de limpeza, que utilizam o espaço para
pegar água e para guardar o material e artigos pessoais. Explicou ainda, que não
poderia retirar o pessoal da limpeza por que o ponto de água (torneira) que
ficava do ao lado de fora da sala próximo a porta - por conta da reforma- foi
transferido para dentro da sala. Ou seja, constantemente trabalhadores da
limpeza tem que ter acesso à sala para poder pegar água- para limpeza da
plataforma e outros espaços.
Por fim, a diretora informou que não poderia solucionar o
problema, uma vez que a responsabilidade é do gestor geral dos terminais, e orientou
que o diretor procurasse o gestor.
Nesta quarta feira,10 de julho, as 10h, no próprio terminal, diretores do SINDIGUARDAS vão se reunir com representantes da ETUFOR na busca por uma solução.
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